sexta-feira, 18 de junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A stora de Português deu-nos a visualizar um poema sobre a cor "amarela". De seguida, sugeriu que escolhêssemos uma cor e a ela associássemos objectos e sentimentos e fizéssemos viver os nossos textos.
Assim nasceram os poemas.


Rúben Horta nº17 8ºB

A cor dá a voz





















É como se uma pincelada de verde pintasse o mundo,
Como se voasse entre as folhas na Primavera e
Repousasse na relva macia.

O verde sussura aos ouvidos dos passarinhos,
Palpita no coração das pessoas com esperança
Saltita no campo a espalhar a sua beleza.

Bem... o verde é como se atingisse o infinito,
É como se voasse de uma tela,
É como um germinar de uma semente.

Sofia Lopes nº19 8ºC


Verde

O verde é a cor da esperança.

Dentro de um campo de futebol
a bola rola em cima do
verde.
No parque as crianças
brincam a imensos jogos
em cima da relva.

O verde das couves
na horta do meu avô,
e nas caixas
na loja da minha avó.

O verde
é a cor que aparece nas imagens
do meu poema.

Bruno Caiado nº9 8ºC

Verde...

Verde é um caminho de esperança
Verde é alegria e sabedoria
Verde é aprender a viver.

Verde é a cor da realeza
É a cor da surpresa
Porque amo a Natureza
Verde é a diferença entre a Guerrae a PAZ.

Verde é a vida
Verde é o cheirinho da relva molhada no calor do Verão
Verde é Primavera Flores a Nascer e Árvores a
Florescer
Verde é simplesmente a história da minha vida.

Daniela Lourenço nº12 8ºC

Amarelo

O amarelo reflecte-se na vida
Onde tudo é um pôr do sol...
Onde tudo é como o brilhar de uma estrela.

O amarelo veio do céu
E provou ser importante na Terra
Provou fazer parte do dia-a-dia
Onde cada minuto passa por nós como a luz do sol.

Pode dizer-se que o amarelo
É uma cor igual às outras
Mas sem o amarelo
Tudo seria diferente.

O futebol deixava de ter cartão amarelo
Os semáforos passavam a ser azuis
O sol passava a ser vermelho.

Ana Carina nº2 8ºC


O que é o branco?

Branco é...
A inocência de uma criança
Quando brinca na espuma do mar...
Uma nuvem no céu.

Branco é...
O suave movimento de um lenço
Na mão do Homem
É a paz.

Branco é...
A neve que cai lentamente
E que forma um cobertor sobre o Mundo
É a serenidade.

Branco é...
Um arco-íris escondido
Que reflecte todas as cores
É o reflexo da vida.

Ana Rita Chinita nº4 8ºC


O Preto

O preto invadiu o espaço
na ausência da luz clara,
rasgndo qualquer raio de esperança
matando tanto como a solidão.

Já ao luar faz realçar as estrelas.
Faz-nos penetrar nessa magia,
mistério e encantamento, raro e belo.

Ao fechar os nossos meros olhos,
deixamo-nos envolver nesse negro,
que nos acalma e às vezes nos faz sonhar
e voar mais alto, nas asas da imaginação.

Ana Carolina Soeiro nº1 8ºB




O Verde

O verde da floresta
Contrasta com o céu
Plantar uma árvore
É um dever teu.

Verde é a esperança
De um mundo melhor
Onde haja respeito
Paz e amor.

Tiago Santos nº20 8ºB

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Verde




Das flores aos insectos
Das árvores aos frutos
Por todos os quintais e
Vivendas espargida.

Uma cor que traz alegria
Uma cor que traz tristeza
Para muitos esperança
Mas, para mim, uma certeza.

Sofia Romano nº18 8ºC

A Cor Preta


Preto é como a escuridão

Que às vezes se ilumina

Surge uma enorme emoção

Que se transforma em paixão.


O preto faz lembrar maldade

Tira-nos a esperança

Tira-nos a felicidade

Faz fugir a bonança.


Gonçalo Simplicio Nº7 8ºB

O Verde


O verde do nada apareceu
E tudo ele preencheu.

Passando pelos sete cantos da Terra
Tornou-a plena de vida
Com um simples gesto.

Foi para uma floresta
E lá fez brotar a vida
E a beleza que nos inebria.


Gonçalo Pereira Nº9 8ºB


quinta-feira, 25 de março de 2010

Os porquês da Vida



Alunos do 8º ano (turma B)

O que é a ambição?
É correr na auto-estrada.

O que é a solidão?
É uma rua vazia.

O que é a traição?
É difícil de lembrar e impossível de esquecer.

O que é a felicidade?
É como uma gota de água num oceano imenso e só.

O que é a estupidez?
É andar num espaço vazio.

O que é o amor?
É um atentado à lógica.

A Vida como um poema.
Alunos do 8º Ano turma C

O que é o mar?
O mar é como as estrelas, brilha com
Os raios de sol luminosos.
As ondas do mar são como a alegria,
Tantas vezes vão e retornam...
O mar tem tudo de belo e de mágico.

Porque é que as nuvens são brancas?
Devido ao brilho das jóias da coroa de Deus.

O que é a árvore da vida?
Algo de que se colhem os frutos.

O que é a metáfora?
É como a natureza, cheia de vida.

O que é a felicidade?
É um sentimento sem definição possível,
Passo após passo, nos caminhos da vida...


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010



Impedido de apanhar o autocarro
Por Daniela Lourenço, 8º. C


Nada no universo é constante. tudo muda. Assim se explicam os ciclos da moda. Existem modas que fazem os mais velhos perder as estribeiras: "Para onde vai este mundo?" - Questionam-se os avós.
Lá em casa, não há rapazes, só a minha irmã e eu, por issso a moda das calças a escorregar pernas abaixo não afecta muito os meus pais. A moda parece ter como principais adeptos os rapazes.
Na escola, professores também reclamam: - "Que falta de respeito! Puxa lá essas calças para cima!"- Ouço tudo isto e penso: Os avós, pais e professores até têm razão, é uma moda deselegante (embora nos permita ver os vários tipos de boxers, nem sempre muito limpos). Mas que cada um tenha a liberdade de se vestir como quiser, Ora!
Um dia, ao sair da escola, fomos, um grupo de amigos, para a paragem do autocarro. Vinham também várias pessoas atrás de nós, porque saíam algumas turmas sempre à mesma hora. Estivemos na brincadeira, eu com os meus amigos, e não apanhamos o primeiro autocarro, porque tinha muita gente e decidimos esperar.
A confusão foi total. Um tempo depois, veio o segundo autocarro e apanhámo-lo lá numa esquina. Para poderem apanhar o autocarro, vinham também uns rapazes a correr. Todos conseguiram apanhar o autocarro, menos um menino de cor, que, com a mania de andar com as calças para baixo, apesar do grande esforço, não conseguiu apanhar o autocarro.
Eis que, perante o olhar atónito de todos, as calças aterraram ali mesmo, a poucos metros do autocarro, antes de terminar a sua odisseia.






A menina de Ouro




Por Sofia Teixeira Lopes, 8º. C



Numa daquelas manhãs de Inverno, em que custa muito a acordar, fui para a escola, como todos os outros dias de aulas.

Ia a jogar à bola com uma pedra, até que, de repente, o meu olhar parou e ficou deliciado com o que viu: uma menina de cerca de seis anos, pequenina, de cabelos loiros ao vento e olhos azuis, estava a ajudar uma senhora, com cerca de 80 anos, que, timidamente, tentava atravessar a estrada.

A menina estava sozinha, devia morar ali perto ou então os seus pais teriam ido ao café. Quando acabou a travessia, a senhora deu-lhe uma moeda que devia ser de um euro, para ela ir comprar alguma coisa. A menina recusou com um sorriso desdentado.

Durante alguns minutos, a senhora ficou ali perplexa, à espera que a menina fosse embora ou alguém a viesse buscar. É então que vê surgir uma senhora de estatura média, muito bem vestida e um homem alto e moreno, que vieram para a beira da menina. Eram seus pais. Agarraram-lhe na pequena mão, enquanto a velha senhora, ansiosa, de um "Olá!", em baixa voz e contou tudo o que tinha acontecido e a menina de ouro que estes pais sortudos tinham.

Depois de a menina e seus pais continuarem caminho, também segui passo a passo para a escola, mas nunca vou deixar esta história apagar-se da minha memória.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010









A metáfora em Pablo Neruda


Carteiro: — ... E o que é metáfora?
Poeta: — Quando digo que "o céu chora", o que você entende?
Carteiro: — Que está chovendo...
Poeta: — Isso é uma metáfora.
Carteiro: — Então metáfora é quando digo uma coisa para tentar dizer outra?
Poeta: — É! É mais ou menos isso.




segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Nem tudo o que reluz é ouro



Certo dia andava o Zé

Em terras beirãs a passear

Quando avista lá bem longe

Qualquer coisa a brilhar.



Pôs-se logo a imaginar

Mil destinos à sua riqueza

Uma carroça iria comprar

E muitos vestidos p'ra sua princesa.



José meteu-se a caminho

Desta vez mais apressado.

Para quê fazer esperar um destino

Que lhe parecia tão regalado?



Chegado ao dito local

Correu José ao encontro da sorte

Mas a desilusão foi tal

Que ia perdendo o Norte



A enxada do ti Manel

Era afinal o esperado tesouro

O que confirma o velho ditado:

Nem tudo o que reluz é ouro.



Cristina Camacho - 8º. ano

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010



QUANDO BIÓLOGOS E LOBOS UIVAM





Os seis lobos que restam da alcateia da serra de Leomil, também conhecida por serra da Nave, estão ameaçados pela implantação de um parque eólico.
Neste local, as opiniões dividem-se: para a maioria da população, é incompreensível que o parque eólico possa estar em causa, devido ao impacto na preservação. Ambientalistas e biólogos, que conhecem o terreno, pedem aos interlocutores que se ponham no lugar dos animais, imaginando que lhes metem um aerogerador no quarto.
Não se sabe exactamente quantos lobos existem agora. Sabe-se que procriaram este ano, pois ouvem-se os uivos das crias que respondem aos uivos simulados dos biólogos.






O lobo... A melancolia do uivo...



quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Os reis magos

















Os Reis Magos

Vieram os três Reis Magos

Das suas terras distantes

Guiados por uma estrela,

Cujos raios cintilantes

Os levaram ao Deus Menino

Que, a sorrir de bondade,

Recebeu os seus presentes

E os acolheu com amizade.


http://educacaodeinfancia.com/um-poema-para-o-dia-de-reis/