segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Nem tudo o que reluz é ouro



Certo dia andava o Zé

Em terras beirãs a passear

Quando avista lá bem longe

Qualquer coisa a brilhar.



Pôs-se logo a imaginar

Mil destinos à sua riqueza

Uma carroça iria comprar

E muitos vestidos p'ra sua princesa.



José meteu-se a caminho

Desta vez mais apressado.

Para quê fazer esperar um destino

Que lhe parecia tão regalado?



Chegado ao dito local

Correu José ao encontro da sorte

Mas a desilusão foi tal

Que ia perdendo o Norte



A enxada do ti Manel

Era afinal o esperado tesouro

O que confirma o velho ditado:

Nem tudo o que reluz é ouro.



Cristina Camacho - 8º. ano

Um comentário:

  1. Cada palavra deste texto é um pingo de ouro.
    Quem diria que a enxada do Ti Manel era o aguardado tesouro?

    Mariana e Telmo 8ºA.

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